quarta-feira, 18 de abril de 2007

Andar, refletir, sentir e gozar, grande questão! (roteiro de um filme)




O que está esperando? Venha cá! Não? Venha, beije-me! O roteiro é de filme de quinta, mas o desejo é de romance de primeira. O coração não bate a mil por hora. A pele esquenta e cuecas e calcainhas umedecem. Só que nada solta pra fora. Falta pouco! Ai, para de besteira, só pensa nisso. Opa, limitando a proposta de interação. Bem típico da pouca experiência. Aliás, o que é a experiência senão o ato de se deixar levar quando é para acontecer. Mas quando é? Diga-me! Diga-me porra! Ops, o palavrão não é bom para o convecimento alheio. Não consigo disfarçar. Meu instinto entra em profusão quando te encosto. Excitado. Além do normal. Nunca me aconteceu. Você é a minha perdição. droga! Expus-me a valer agora. Sabe da minha fraqueza. Vai querer me dominar. Tô ferrado. hehehehehehehehehehehe. Está acreditando nas minhas palavras? Acredita mesmo que tem o controle? Uma coisa nisso tudo você pode acreditar. Desculpa preta, não deveria ficar de pau duro quando estou só contigo. Desculpa preta, deveria ser romântico e lhe fazer massagem nos pés. Desculpa preta, deveria estar sempre apto a ser seu porto seguro. Desculpe preta... Te jogo na parede e beijo lentamente a sua boca. Minhas mãos percorrem o seu corpo em busca da energia para ligar o meu aparelho cirúrgico carnal. Hum, analogia estranha essa. Aparelho cirúrgico carnal? De onde tirei isso? Eu te amo preta! Não deveria usar essa expressão. Denota minha cara-de-pau e insinceridade. Não sou santo. E você é a minha gostosa. Sinto-me bem com você. Sinto-me excitado contigo e viveria assim durante muito tempo. Na penumbra, na sombra, no subtentido, escondido. Podemos namorar pessoas diferentes, podemos transar com pessoas diferentes, mas descobrimos que nossos corpos juntos provocam terremotos, erupções e isso não queremos mais evitar. Somos autodestruidores da moral e dos bons costumes. Estamos ligados pelo instinto. Estamos ligados pelo sentimento. No fundo nos amamos só que ninguém dirá a frase, e isso será para a toda eternidade. E não precisa niguém saber disso. Corta! Preta, 5 mim para retocar a maquiagem, vamos para a próxima cena!

domingo, 15 de abril de 2007

Megafone sem distorção




Estar escrevendo para a mídia mais esparsa do universo, em que nunca se sabe se vc será lido ou não, é a tarefa mais instigante dos escritores da pós-modernidade. Quem vai te ler seu mané, quem vai te ler? Eu não sei, Eu não sei!


Relativizando as formas de expressão, eis meu blog!