terça-feira, 27 de outubro de 2009

Punhetas, reflexões, decepções e a vida tem que continuar


Quero dar uma rolê
E através de um olhar, perceber
Que alguém pode gostar de mim
Deixei a barba crescer
E?
Penso naquelas que nunca tive
Nunca tive
Imagens inconclusas
Boceta chupei, mas não penetrei
Boceta masturbe, mas não penetrei
Tentei foder na pressão
Falha na conclusão
Os que tive continuidade
Saí sem dar muita explicação
As pretinhas são minha perdição
Porra, tô virando um punheiteiro sem noção
Não, não
Vou dar um role
E perceber
Posso olhar para você, você e você
Gritar, perecer
O que?
Sem graça
Sério
Chato pra caralho
Reclama da vida
Recalcado?
Porra, isso não
Então pretinha, será que isso tudo vai acabar
E teremos tempo para nos amar?
Você não, me sacaneou bonito
Vai pro caralho
A distância só matiza
Tá gostando de alguém né?
Tá certo
Preciso recolher meus recados
Meus brinquedos
Meus poemas sujos
Que se tornam idiotas
Para as pretas que se sentem intactas
Palhaças
Ultimamente ando isolado
Telefone toca pouco e quando toca...
Poucos recados na rede de relacionamento e olhe lá
Pouco solicitado no chat, putz...
É fase
Será?
Tô querendo acreditar que existe alguém por perto...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Confusão de Pensamentos


Permitindo qualquer sensação em qualquer lugar. Eu permito. E daí que você permite? Eu só quero ter o prazer, só isso, o prazer!

Direito de escolha para bater de cara com o muro. Mexa os pauzinhos, anda logo, mexa. Eu to com sono, agora não! Porra...

O corpo está transpirando. Não corra, não corra. Não sambe, não sambe. Não foda, não foda. Não durma, não durma. Não canse, não canse. Eu não consigo.

Cadê o relax? Não tenho. Como assim não tem? Não tenho tido tempo. Ué, mas o namoro, não há relax no namoro? Tenho namorado pouco. Entendo.

Anda está bolada comigo? Não! Tá bem? Tô.

Corpo alvo, corpo-território, corpo-arquivo, corpo-arma

O panóptico. Você anda num espaço e está sempre vigiado. Pensa duas vezes antes de furtar, pensa duas vezes antes de esconder, pense duas antes de..., e aí, pensa duas vezes antes gozar. Não dá. Será punido! Será!

Hein? Era? Não! Extremos ainda? Só para organizar os sentimentos. Ah sim. Eu não vou. Oh, por quê? Adiado para dezembro. Sério? É. Pena.

Vai morrer sozinho com sua busca pela mulher ideal. Não consegue sair do padrão neguinho, não consegue.

Cambada de babacas preconceituosos. Não adianta. Cada vez acredito menos em alienação. É a adesão ao padrão hegemônico.

Preto, to aqui te esperando. E como você está? Peladinha. Sério? Vem aqui. Não vai entrar? Mete. Não fala nada pretinho? Ah, assim não. Ainda falta.

Trouxa. Trouxa fazedor de poemas...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Amores bem Resolvidos


Risco, você está em risco
Do prazer, do amor sem prejuízo

Seu eu te mostro caminhos diferentes do que está acostumado, você gela. Perde a linha, não amarela. Tenta convencer a todos que está com a razão. Não está? Porra, insanidades, estou propondo insanidades. Estou devendo até hoje. É o amor.

Irradiado
O que?
Irradiado
Porra, o que?
Eu e você
Nos fazendo por merecer
Sem perecer
Em um quarto de hotel
Sem coquetel
Apenas eu e você
Mas no quarto de hotel não entra luz
É o nosso corpo que reluz
Ah tá
Tava faltando o clichê
Fazer o que?
Nos amamos
Fazer o que?

Aí que tá, você nunca pronunciou esses termos. Está falando de um jeito diferente. É a facilidade que está me contaminando. Que bom, só assim você entra um pouquinho no meu mundo. Ou entro por inteira. O que? Tentador. Isso, quero ver se está disposta a se aprofundar. Sério pretinho. Tô querendo comprovar hein?

O direito de te oferecer a tentação
É o direito a moção
Sem usucapião
Criação
Ou não
De determinada posição
Para definir a atração
Ou o arranque
Do nosso coração
Pois não
Alguma objeção
Ilusão?
Não!
Consideração?
Não!
Paixão?
Paixão?
Pai – xão?
Cala a boca
Vem cá
Tesão...

Devagar, senão quebramos tudo. Tudo isso porque estamos tanto tempo sem nos ver. É. É assim mesmo. Nunca tivemos comprometimento e por que isso agora? Te incomoda? Sério? Incomoda? Nem adianta ficar fugindo dessa responsabilidade. Tá vedno a bagunça que fizemos? Não é simplesmente tesão. Teorias, teorias, teorias. Vem cá pretinho, você sempre quis corres disso né. Sempre. Agora já era.

Quando você disfarçou
Eu percebi
Quando eu sentei para te observar
Você percebeu
Ficamos naquela
De fato
Naquela
De querer repartir o bolo
E repartimos
Comemos
Nos lambuzamos
E usamos o mesmo guardanapo
Para nos limpar
Isso vai acabar?
Talvez
Quando escurecer
Ai não
Quando escurecer vamos foder
E o romantismo
Continua
Eu te amo
Você me ama
E nossas almas estão nuas

Sim? É isso sim. Nem precisa chutar o balde, nem precisa...