segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Mulheres Vitais Parte V


Oh mulher, recebe vários elogios e se sente a vontade para falar o q bem entende. Tola. Oh mulher tinhosa. Abro a janela e você passa. No trabalho eu te observo. Oorra, faço-te um perfil completo. Foda-se. Foda-se qualquer teorema que eu possa fazer para essas mulheres, não anda surtindo o efeito esperado. Já sei, já sei! É? Diga! Vou ignorá-las. Não pode cara. Simplesmente não tem como. O que fazer? Conviver? Essa expressão... Estamos em reunião. Buscaram formas de compensação diante da adversidade. O movimento não pode ser mais concêntrico. Ensaiar em casa né. Deixa, deixa. Realmente ela tem uns movimentos que deixam a platéia atônita. Oh, não se esconda quando percebe a minha presença no ambiente. Já entendi o recado. O mundo está pautado pela mediocridade, então é melhor deixar espaço livre para que ela se sobressaia. Ué, sem insistências tolas. O caminho é o que está menos turbulento. Aliás, não diga turbulento. Ela não merece isso. Apesar de que esse sorriso tolo e essa arrogância... Esses seus seios perfeitos e o olhar de que não está nem aí para os elogios. Abro a janela e você passa correndo. Poderia desejar um tropeço, mas aí o espetáculo fica desfalcado...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Mulheres Vitais Parte IV


Cervejas bebidas como água. Estou cm sede. Você chega toda maquiada e me ignora completamente. Droga. O que me resta é te observar. Vejo você dançar, dançar, dançar ao som dos metais. Os meus ouvidos tilintam. Cadê, cadê você? Há, está ali. Retribui um pouco o olhar. Por quê? Mais uma cerveja. Som ecoando. Meu corpo mexe. Pra lá, pra cá. Onde você está? A coreografia. Não existe coreografia nessas porras. O que? Várias, com certeza várias. Olha só. Você beija outro. Logo ele? É, observo sua empolgação. Seu olhar se torna incisivo. Me quer? Me quer? Larga ele então. Nãããão. Fica com ele ué. Sim, sim, sim. Para de olhar, porra. Uma cerveja e o foco turva. As motivações para os atos sempre me enganaram. Conversar sobre mulheres sempre me alegra. He, mas as que me interessam, elas interessam outros. E elas querem outros. O beijo não é tão intenso. Existe um quê de possessão da parte dela. Agarra o parceiro pelo pescoço. Não solta. Não solta. O ambiente está lotado. Oh preta linda, não carrega esse bêbado não, não carrega. Esqueci da cerveja. Vou mijar. Na volta dou de cara com o belo casal. Sorriso irônico? He, tenho eu dar um rolé. Ei, mais uma cerveja. Acabou os metais, pena. Estava afim de dançar. Parapapaaaaaaaa, Tum, Tum, parapapaaaaaaaaa. Volta e dança neguinha. Volta e dança. Ela volta com seu homem. Eles não estão como um casal, mas se beijaram a noite inteira. Maldita consciência. Caminhada. Vou para casa...