Os panos tateam o chão
a sujeira insiste em ficar
bons dias dados em vão
celulares não param de tocar
correm nos corredores
atravessam ruas
olharam torto
cabelos com tranças
denotam imponência
que a sala iluminada
tenta destituir
eles forçam a porta para entrar
o papelão é rasgado para ajeitar
sussurra-se o nome dela
justamente para ela ignorar
não se gosta de estudar
o ventilador é ligado
para apenas um agradar
olhares curiosos
de sentimentos maldosos
criam indivíduos malcheirosos
de conhecimento descartável
não entendi
o horário é solicitado
obrigado
muito grato
quem está ali?
Ninguém
a dispersão
o susto da avaliação
mande beijos e abraços
chutam a abertura sem embaraço
não tem jeito, nem sou zuado
gritaram no meu ouvido
caralho...
é o sinal para de descrever
coisa alguma.