Diante de tantos fatos constatados, temos a singela impressão de que elas não dependem de nossas colocações para caminharem do jeito que elas almejam. A coisa já foi aceita, elas encaram numa boa e você de fora tentar impor alguma espécie de moralismo. Nada foi obrigatório, nada. Ainda insisti? Vai pra porra. Aí, os ambientes reclusos sempre nos fazem pensar o quanto somos falhos em valorizar as nossas pretas. Let`s dance, let`s dance. E depois dos pés ficarem doendo e de tantos e tantos goles da bebida destilada, eis que ela avista o seu atual tesão. Abraço caloroso, confissões no ouvido e os corpos cadenciam no ritmo de forró. Ela tenta beija-lo e ele se esquiva. Os lábios e ouvidos são acionados constantemente, mas o ato de amor não rolará essa noite. O que resta? Eu saio de perto para curtir meu momento de embriaguez. Vou para casa e quando chego, ela está redigindo um trabalho para entregar amanhã de manhã. Eu queria usar a internet... Vou ao banheiro e ela está usando o sanitário. Ensaio uma retirada e ela diz que já que estamos juntos, tinha que vê-la urinando. O que? Tá certo. Depois do ato vou para a cozinha e ela está preparando um chá, pede para eu sentar e diz que o chá irá curra minha embriaguez. Pego o chá e vou para a sala. Ela está vendo um filme sobre um homem preto que não abre mão de sua mulher preta. Assisto um pouco e vou para a cama. Ela me dá um esporro dizendo que demorei muito. Deito e abraço-a. Durmo em paz. Acordo e não vejo ninguém. Oh merda! Diante de tantos motivos para admirar essas mulheres, o que posso dizer? As mulheres são vitais, pode ser? Pode! Então bate o tambor nessa porra...
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