sábado, 13 de outubro de 2007

Trovoadas



A cor preta da força
Me deixa em dúvida
De que sou capaz
De derrotar a conduta
Que me enclausurou nesses dias de luta
E me fez ser modelo
Da opressão enxuta
E eu peço ajuda
Ao pensamento inútil
A minha preta linda
E ao meu corpo podre
O meu pensamento continua
O meu corpo continua
E a minha preta linda
Que na verdade não é minha
Importuno-a, encho o saco
Só para dizer que preciso
dela
dela
E dela
he., talvez ela nem me queira
Mas a dúvida talvez nem seja essa

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