Tinha acordado com uma queimação tremenda devida a ressaca. Bibi muito no dia anterior. Resolvi então tomar um café em uma lanchonete no centro, esperando ela passar. Ela passou e nem olhou para os lados. Ligo para o celular dela. Ela demorou em atender o celular – Alô – Nem olha para os lados – Oi – Volta, estou tomando um café na lanchonete que você passou em frente. – Tá.
Ela voltou. Sentou na minha frente. Uma feição de contrariada. Segurei a mão dela. Estava quente. Expliquei a minha atual situação. Ela ficou puta. Disse que ia embora. Paguei o café e a acompanhei. Caminhamos em silêncio em direção ao ponto de ônibus. O ponto chegou e ela ficou afastada.
- Por que tem que ser assim? – Assim como? – Você aceita as coisas com muita facilidade. – Tem outra opção? – Sempre tem, você me dizia isso. – Agora não tem mais. – O lado bom, sempre tem o lado bom. – Lado bom, você é um idiota mesmo.
Ela se afastou. Bateu o pé com força no chão. Sinal de apreensão. Olhou para os ônibus. A linha dela que nunca vem. Ofereci um carona de carro. Ela aceitou.
No carro coloquei um cd que sempre escutávamos quando rasgávamos o tempo e ficávamos horas e horas nos amando. Quando voltávamos a ligar o celular, riamos com a quantidade de pessoas que nos tinha procurado.
Chegamos à frente da casa dela. Ela me convida para entrar. Na casa dela aceitei um copo d água. Observei ela deixar a bolsa na mesa. Ela sentou na minha frente. Coloquei o copo no chão. Nos beijamos. Toques, felações, penetrações e gozo. Sempre formos perfeitos nesse ritual.
Estávamos descansando. Meu celular toca. – Mais um otário? Tá, já estou indo. Lágrimas escorreram no rosto dela. Vesti-me. Nem me despeço. Só sei que nunca mais voltarei...
Ela voltou. Sentou na minha frente. Uma feição de contrariada. Segurei a mão dela. Estava quente. Expliquei a minha atual situação. Ela ficou puta. Disse que ia embora. Paguei o café e a acompanhei. Caminhamos em silêncio em direção ao ponto de ônibus. O ponto chegou e ela ficou afastada.
- Por que tem que ser assim? – Assim como? – Você aceita as coisas com muita facilidade. – Tem outra opção? – Sempre tem, você me dizia isso. – Agora não tem mais. – O lado bom, sempre tem o lado bom. – Lado bom, você é um idiota mesmo.
Ela se afastou. Bateu o pé com força no chão. Sinal de apreensão. Olhou para os ônibus. A linha dela que nunca vem. Ofereci um carona de carro. Ela aceitou.
No carro coloquei um cd que sempre escutávamos quando rasgávamos o tempo e ficávamos horas e horas nos amando. Quando voltávamos a ligar o celular, riamos com a quantidade de pessoas que nos tinha procurado.
Chegamos à frente da casa dela. Ela me convida para entrar. Na casa dela aceitei um copo d água. Observei ela deixar a bolsa na mesa. Ela sentou na minha frente. Coloquei o copo no chão. Nos beijamos. Toques, felações, penetrações e gozo. Sempre formos perfeitos nesse ritual.
Estávamos descansando. Meu celular toca. – Mais um otário? Tá, já estou indo. Lágrimas escorreram no rosto dela. Vesti-me. Nem me despeço. Só sei que nunca mais voltarei...