De posse da potência estigmatizada
A tez negra que representa a grande pegada
Alva pele sendo enquadrada
A textura do preconceito sendo gozada
O extermínio do fascínio da racialização
A falta de análise da potencialização
Cavalgando a negritude na rua de baixo
Enrabando o condicionado no apartamento decorado
O escroto dói, as pernas bambeam
O tiro destrói, os contratos claream
Já te disse o quanto sua pele brilha?
Já te disse que me dá prazer todo dia
A concubina maquiada não argumenta
O trabalhador com sua enxada não lamenta
Ô negão, para de reclamar
Ô negra, não para de rebolar
O membro grande, negro e duro assinando decretos
O corpo libidinoso, negro e formoso formando ministérios
A potência estigmatizada está no poder
Alvas peles de quatro esperam receber
Querem no útero ou no reto a sensação de prazer
A tez negra que fará você perecer
Entender, entender, entender
O que?
O seu descaso fez você morrer
Não dá mais para ir pro esconderijo
Aceite o seu negro caminho
A tez negra que representa a grande pegada
Alva pele sendo enquadrada
A textura do preconceito sendo gozada
O extermínio do fascínio da racialização
A falta de análise da potencialização
Cavalgando a negritude na rua de baixo
Enrabando o condicionado no apartamento decorado
O escroto dói, as pernas bambeam
O tiro destrói, os contratos claream
Já te disse o quanto sua pele brilha?
Já te disse que me dá prazer todo dia
A concubina maquiada não argumenta
O trabalhador com sua enxada não lamenta
Ô negão, para de reclamar
Ô negra, não para de rebolar
O membro grande, negro e duro assinando decretos
O corpo libidinoso, negro e formoso formando ministérios
A potência estigmatizada está no poder
Alvas peles de quatro esperam receber
Querem no útero ou no reto a sensação de prazer
A tez negra que fará você perecer
Entender, entender, entender
O que?
O seu descaso fez você morrer
Não dá mais para ir pro esconderijo
Aceite o seu negro caminho