sábado, 18 de julho de 2009

O Pescador


A sua subsistência é a sapiência milenar. As redes são trançadas, o barco adentra o mar. A rede é jogada. Peixes em abundância eu sei que vai rolar. Estar em alto mar. É a arte de pescar.
Tenho amigos pescadores que sempre cedem algum peixe. O rango escasso. Tem- se algo para acompanhar o peixe. Arroz fresco, feijão temperado. Peixe frito, peixe frito.
Conversamos sobre as aventuras dele andando pelo centro. Vários pescoçudos que fazem a coisa acontecer de um jeito imprestável. Ouvem mais do que deveria, sem palavras para completar as frases. As sílabas voltam, as letras faltam. O que mais? Fala mais baixo porra.
Paramos em um bar e ele continua explanando. Porra, já fico puto. Percebo um pescoçudo já se achegando. Já pesquei a sua aproximação filho da puta. Olho pro malandro para ver se ele pesca também, mas.... Perda de tempo. Encareto o pescoçudo. Encaro-o até ele se lugar. Se ligou?
Ah mano, não tá maneiro essa parada. Vagabundo não pesca o momento. Com nós é sem miséria nessa porra. Vai pro caralho. Nessa terra de pescador só tem pela-saco, atrasa lado e na verdade, os pescadores que fiquem com seus peixes e o resto que se foda!
Depois de um dia exaustivo enfrentando o mar com seu barco velho de guerra, eles adentram o canal. Espero ansioso o barco. Ah, finalmente, ate que enfim o olho de cão...

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