terça-feira, 7 de julho de 2009

A Areia Branca


Você me chama para caminhar na areia. E eu tentando cheirar o seu congote. Eu gosto muito dos seus beijos, mas aqui na praia não. Me deixa arrepiada, mas aqui não. Me deixa arrepiada. Recalcada do caralho e fica escrevendo esses nomes na areia, não fode!
Estávamos a fim de dar um caldo no amigo, pois ele está fazendo aniversário. Olha La, todo mundo com medo do cara. Vai lá, vai lá, vai lá, vai lá. Porra, eu vou. Dou-lhe uma rasteira e a galera junta para jogá-lo no mar. E ninguém reconhece o me feito. Grande feito!
Eles brigam por causa de um gol mal anulado. Jogar na praia é uma merda. Vinte para cada lado e o gol não sai nunca. Demora uma hora e pra baixo e pra cima ficam os caras tentando e nada. E justamente quando sai o gol, puta merda, a confusão. Putz!
A areia branca bate nos olhos. Ela incomoda. Tento pegá-la. Dá aflição. Imensidão. Tatuí. Já os comeu fritos? Eles dizem que isso é belo. É. Vamos correr? Talvez em uma semana você acostume. Sim. Vamos? Sim. As marcas dos seus pés ficam na areia. E o mar apaga!
Estávamos a fim de fumar um baseado. Ele só tinha um fininho. Fomos para a areia. Fumamos tranqüilo. Sobrou apenas uma ponta de papel queimado. Enterrei na areia. Os porcos vêm sedentos. Cadê o bagulho? Não tem nada um deles ajoelhou na areia e começou a fuçar. Quem nem cachorrinho. Deu vontade de rir, mas poderia levar um pescoção. O outro não satisfeito usou a lanterna e chutou a areia. Não acharam nada. Pediram para irmos embora. Ficaram incomodados. Se fuderam!
Construíram prédios com areia e eles caíram. Quem não sabe disso? Quem comprou os prédios não foi indenizado até hoje. Clichê!
Até hoje, até hoje!

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