Na mata Enlaçada Levada para a casa Estuprada Que nada Minha mãe disse: Como pode a índia ser casada Com o português? Casada nada Ela mesmo foi Estuprada Uma única filha Que casou com um africano Escravo suburbano Lei áurea Cadê os planos? Meu avô teve terras Empregados Ficou esquizofrênico Tomaram tudo do coitado Grileiros desgraçados Quilombolas desalmados Cana-de-açucar produtora de calos Se extrai as cachaça Que alimenta diabos Ibejis Euá Oxalá Os orixás não são demônios Demoníaco é o efeito do álcool Os pretos batem nas pretas Os pretos botam elas para correr A preta divide com a mãe a responsabilidade Cria vários irmãos, divide sua ascendência Do outro não sei direito a descendência Só sei que tem um monte que não quer ser preto Nem que os filhos sejam pretos Não aceita amantes pretos Mas não dá para correr de ser preto Pois parece tudo uma tremenda confusão As duas partes alimentaram o senhor de engenho Cão Arvore genealógica difícil de decifrar Resultado desse almagama que está a declarar Que foge da esquizofrenia Que ignora o diabo Talvez aceite uma cachaça Mas o que pode ser válido É mesmo cobrar Os reparos do estupro Do sangue derramado.
Ondas nevrálgicas
Pedindo carícias nostálgicas
E assim se conquista declarações
De amor
A risada na do?
Penetração é um horrorReflexologia
Para você fugir de minhas carícias
Você gosta de perder as chaves
De seu cinto de castidade
E encontra com uma rapidez
Quando eu chego bem pertinho
Quer saber
Vou arrombar essa porra
Esse seu discurso de falhas humanas
Já não me convencePrepare a melhor roupa
Pois não fique triste
Vou rasga-la
Prepare a melhor amarra
E eu vou arrebenta-la
E nem adianta fechar as pernas
Que eu abrirei só com beijos na virlha
Quer uma forquilha
Ou se esbaldar no gozo comigo?
Poucas opções minha querida
O cerco se fechaO tesão não cessa
Vem cá, me dá logo esse beijo!