Ela liga pedindo um encontro. Eu não quero encontrar ninguém. O fim de chamada contrasta com a última mordia na maçã. Quanto pecado junto minha querida. Releio uns documentos para entregar logo mais. Vejo as fitas amontoadas na mesinha da sala. Todas datadas e mais ou menos conservadas. Decido assistir uma. Ela dá voltas pelo quintal com a bicicleta como se fosse criança. E fica. E fica. Enjoado de filmar, peço-a para parar. Ele me ignora um sorriso de orelha a orelha. Tempos felizes. Tiro a fita do velho vídeo – cassete. Tenho que convertê-las para DVD. Consulto a hora. Estou atrasado. Saio de casa apressado para o trabalho. Apresento o relatório mensal do meu setor. O dia já foi cumprido. Vou almoçar e não volto para o trabalho. Resolvo dar uma volta.
Estamos tentando chegar a algum lugar juntos e o que recebe? Um ponta-pé no meio da bunda. Daqueles para deixar marca. Eu me sinto assim diante de minha última relação. Já tive o tato para tentar modificar os meus sentimentos com relação a experiência. Se é para rolar assim que role, ou melhor, se rolou assim que assim seja. Meu momento é de introspecção. Sem ressalvas ou glórias. Só quero me concentrar nos singelos afazeres do cotidiano. Sem grandes esforços ou desprendimento de energia extra. Vamos vivendo, caminhando e seguindo as regras conforme deve ser. E como deve ser? Boa pergunta...
O horário do encontro está próximo. Eu até estou no local combinado. Gostaria de saber o que ela tem a dizer. Boa e velha desculpa, o que ela tema a dizer... definitivamente não sou bom em quebrar amarras. Se livrar via fuga pior ainda. E ainda não tenho certeza de que encarar a situação é o melhor caminho. Ela chega. Bonita como sempre. Lânguida como sempre. Dengosa como sempre. Ela diz oi e me abraça chorando. Pede desculpas. Chora, chora, chora. Nos olhamos e ela tenta me beijar. Eu a afasto. Ela quer explicação, mas eu não dou. Dou-lhe um soco no nariz. Ela sangra. Empurro-a. Ela cai indefesa. Chuto suas costelas. Ela desmaia e eu sorrio. Mentira, to de caô. Não teria como fazer isso. Não agrido fisicamente ninguém. Só uns palavrões e algumas colocações impactantes para humilhar. Ah, não sei o que dizer.
O relato já encheu e o que aconteceu depois, depois resolvemos. Depois conversamos, já é? Já é não, já foi.
Estamos tentando chegar a algum lugar juntos e o que recebe? Um ponta-pé no meio da bunda. Daqueles para deixar marca. Eu me sinto assim diante de minha última relação. Já tive o tato para tentar modificar os meus sentimentos com relação a experiência. Se é para rolar assim que role, ou melhor, se rolou assim que assim seja. Meu momento é de introspecção. Sem ressalvas ou glórias. Só quero me concentrar nos singelos afazeres do cotidiano. Sem grandes esforços ou desprendimento de energia extra. Vamos vivendo, caminhando e seguindo as regras conforme deve ser. E como deve ser? Boa pergunta...
O horário do encontro está próximo. Eu até estou no local combinado. Gostaria de saber o que ela tem a dizer. Boa e velha desculpa, o que ela tema a dizer... definitivamente não sou bom em quebrar amarras. Se livrar via fuga pior ainda. E ainda não tenho certeza de que encarar a situação é o melhor caminho. Ela chega. Bonita como sempre. Lânguida como sempre. Dengosa como sempre. Ela diz oi e me abraça chorando. Pede desculpas. Chora, chora, chora. Nos olhamos e ela tenta me beijar. Eu a afasto. Ela quer explicação, mas eu não dou. Dou-lhe um soco no nariz. Ela sangra. Empurro-a. Ela cai indefesa. Chuto suas costelas. Ela desmaia e eu sorrio. Mentira, to de caô. Não teria como fazer isso. Não agrido fisicamente ninguém. Só uns palavrões e algumas colocações impactantes para humilhar. Ah, não sei o que dizer.
O relato já encheu e o que aconteceu depois, depois resolvemos. Depois conversamos, já é? Já é não, já foi.
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