Eu observo essa multidão em busca de uma solução para um segmento de sociedade vigente. Besteira. Eles se matam, pois não têm a paciência necessária para ouvir o que o próximo tem a dizer. Ando de saco cheio com essas práticas. Enxergo algumas pessoas assim também. Sento na plenária e ouço alguns discursos interessantes, de embate, de garantias, de produtividade e eficácia da militância. Poucos ouvem. Absorvo a informação e me foco em outros pormenores. As pessoas conversando, transitando, divagando e intervindo na plenária. Estou sem saco nessa porra. Resolvo sair.
A rua está movimentada e como sempre alheia ao que está acontecendo dentro do teatro. Aliás, a grande problema dos movimentos é a adesão. E a prática? As ações se concretizam? É tudo blá, blá, blá como diz um grande amigo. Eu estou acreditando seriamente nele. Olha que eu estou.
Que preta linda! Nesses encontros sempre encontro pessoas interessantes para observar. Eu sou um contemplador declarado e às vezes vai contra a minha vontade transformadora. Na verdade eu deveria estar fazendo o diferencial, até mesmo nas investidas. Eu ganharia mais fôlego com certeza. A preta anda, conversa, ajuda a carregar pratos, dança jongo e presta atenção nos palestrantes. Eu? Eu só contemplo. Os espaços para ações diretas perdem seus significados com a demora e acontece o óbvio. Ela fica aborrecida e me ignora. Eu sabia perfeitamente que isso iria acontecer como sempre acontece. A tolice é a percepção acompanhada de não-ação. Tolos.
No final sou afrontado. Disseram que deixei a desejar. Que traí os ideais e compactuei com a derrocada do processo. A disputa de poder cega as pessoas. Elas fazem de tudo para ter o poder. Aí os verdadeiros se tornam falsos e os falsos se tornam verdadeiros. E quem sai bem na foto? Eu não saí. Sou verdadeiro ou falso? Depende do ângulo. Branco tem poder, negro quer poder... Negro tem poder, branco quer poder... Quando todo mundo vai sentar-se à mesa nessa porra?
A rua está movimentada e como sempre alheia ao que está acontecendo dentro do teatro. Aliás, a grande problema dos movimentos é a adesão. E a prática? As ações se concretizam? É tudo blá, blá, blá como diz um grande amigo. Eu estou acreditando seriamente nele. Olha que eu estou.
Que preta linda! Nesses encontros sempre encontro pessoas interessantes para observar. Eu sou um contemplador declarado e às vezes vai contra a minha vontade transformadora. Na verdade eu deveria estar fazendo o diferencial, até mesmo nas investidas. Eu ganharia mais fôlego com certeza. A preta anda, conversa, ajuda a carregar pratos, dança jongo e presta atenção nos palestrantes. Eu? Eu só contemplo. Os espaços para ações diretas perdem seus significados com a demora e acontece o óbvio. Ela fica aborrecida e me ignora. Eu sabia perfeitamente que isso iria acontecer como sempre acontece. A tolice é a percepção acompanhada de não-ação. Tolos.
No final sou afrontado. Disseram que deixei a desejar. Que traí os ideais e compactuei com a derrocada do processo. A disputa de poder cega as pessoas. Elas fazem de tudo para ter o poder. Aí os verdadeiros se tornam falsos e os falsos se tornam verdadeiros. E quem sai bem na foto? Eu não saí. Sou verdadeiro ou falso? Depende do ângulo. Branco tem poder, negro quer poder... Negro tem poder, branco quer poder... Quando todo mundo vai sentar-se à mesa nessa porra?
Nenhum comentário:
Postar um comentário