sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Revolução Poética XXII





Tá difícil amor
não se movimentar com ardor
você por perto
deixa meu animo indolor
vamo brincar
lembrar do que dá
do que não dá
deixe as conexões pra lá
o modem não chegou
o presidente não registrou
os pulos continuam altos
sorrisos e vontade de assalto
aos corações imaculados da décima rua
qual é a tua?
Cadê a coerência
açúcar entopem os dentes
e aquecem a inocência
formigas moram em buracos
mijados sem nenhuma pena
fogem e picam nossos pés
inchaços fiéis
provoquem os céus
agora estamos em combustão
chamem as crianças
pularemos
pularemos
pularemos
podemos aprender algo...

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